domingo, 22 de junho de 2008

Esfacelar ou ser caracol

Elucidar e transcender, figuras e firulas em um mundo abonado de intenções adversas. Quem somos e onde estamos? Indagações que a todo momento me aterroriza, encontrar-se é meu dilema, sou pleno, um escroto em pessoa, quase uma fraude, vocês que estão olhando não tem culpa ou melhor são bobos por não perceberem que existe uma mascara que está tão fixa e incorporada. O pior de tudo, que é consentida, a transparência é uma falácia, somos seres que é facilmente esfacelado, nos sujeitamos a fazer parte daquilo que não acreditamos. Que mundo é esse? Que o capital fala mais alto, que a falência de reputação é comum. A ambição se sobrepõe a viver. Hoje o que sei que meu filho está perdido, o caos está instalado, é um vírus que não tem cura, vai matando em segundos moléculas importantes no organismo, acredito que no futuro será pior. Acredito que o governo já sabe desta doença por isso faz nada, quase um caso perdido, mas por que culpamo-los se somos reflexo. Mover ou permanecer parado? Trabalho em um país que se orgulha e ter o jeitinho brasileiro. A globalização tais como outras criações do mundo modernos fizeram nos achar tudo natural. As relações são efêmeras e o amor não existe, transas são rápidas como um toque de msn. Mas nos esquecemos que o orgasmo é um ato único. Uma vez vi uma propaganda de uma bebida que dizia: “O caracol faz sexo uma vez na vida” pensaríamos que merda é isso, mas na continuação: “durante doze horas!!!”, me fez refletir, mas que vale a quantidade se a sensações é são efêmeras? Viver a cada momento como se fosse o último é uma frase esquecida, mas digo que as coisas simples também são interessantes, acredito que existe pessoa mais insignificante que não tenha nada interessante para contar. Saber ouvir é o que estou aprendendo, é difícil, pois sou ativo gosto de me sentir o movimento, mas posso esperar para me mexer na hora certa, como o caracol.