quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sentimento fugaz

Texto inacabado

por Leonardo Lopes

Sentimento que me faz transcender diante da realidade, que me faz perceber sensações mutuas, boas e prazerosas e só quem ama entende. O difícil é explicar em poucas palavras a intensidade do que acontece. As vezes me pergunto onde estou? As vezes não me conheço, simplesmente me vejo outro, sou pego de surpresa por atitudes que não é da minha índole, mas que acontece por acaso, não consigo ou não quero acreditar. De vez em quando me pego perdido, indeciso, parece que estou no escuro, com venda nos olhos, em direção inserta, pois o que me guia são poucos sentidos, mas são muitos sentimentos. Isso sim está forte, fugaz e ao mesmo tempo angustiante. Quando ando estou desnorteado, pois estou no escuro e duvido de mim mesmo, pois é uma sensação nova, guiar-se por indecisões, andar por instinto e por afeição...

Quando algo de novo acontece, um problema, uma situação desconfortaval é como um boicote, uma contradição. Não quero acreditar, me recuso e me contradigo que tais mudanças podem me abalar, mas o problema disso tudo é que viro os olhos para não perceber o que é obvio, o que está diante de mim. Encarar de frente é dificil, decidir pode mudar tudo é um assunto delicado demais. Sei que sou um covarde por me esconder, até quando serei um garoto borralheiro que foge, até quando serei a sombra...

Coração que chora inocente

por Leonardo Lopes

Viver sem sentir, viver sem se lambuzar, viver sem doer, por que viver? As vezes é como um espinho que não percebemos, que passa o dia-a-dia, que inflama, que arde e quando ao menos esperamos alfineta a alma. Agride o que mais nos tememos, o coração. A sensação é de profunda incompetência de sentidos, vem a tristeza, vem o inconformismo.
Estranho é o que nos afeta, que nos provoca, o que nos faz perceber como somos tolos diante de nossa emoção, somos reféns de aquilo que acreditamos, mas as vezes não estamos certos, não estamos prontos...

Seria fácil perceber o perigo no inicio, podia estar dentro de uma cápsula protetora, de um escudo que por mais poderosa que seja a bomba estaria seguro, nada e ninguém me afetaria. Mas a vida não é tão fácil assim, por mais que nos policiamos com tais perigos, por mais sejam nossas resistência baixamos a guarda, por que o perigo no qual falo é o amor, a paixão que nos faz transcender.

Temos culpa disto? Seremos penalizados por exigir mais, por nos entregarmos? Por viver a cada pedaço? Desculpa por pensar assim, queria ao menos um pouco da sua atenção. O coração chora, derrama o seu precioso liquido mais uma vez, mas não por acaso. Derrama por ser inocente e por se deixar levar.

Derrama por amar...

domingo, 16 de setembro de 2007

Confuso, apenas confuso...

por Leonardo Lopes

Singelo são os atos mediante a intensidade de nossos sentimentos. Pergunto-me por que tais manifestações nos tornam vulneráveis? As vezes fico inquieto, pois tenho certeza que sou fraco não aguento de dor, mas preciso ser forte, sei disso, mas o lasco tirado de minha armadura que até então era inabalável virou uma ferida exposta, uma ruptura que aos poucos cai até chegar o ápice, a nudez de espirito. Ela não é visível! Talvez irreparável, acredito que só o tempo é uma solução as mazelas, mas não como uma formula mágica.
Tenho medo do que há de vir, tenho medo da reação ao desconhecido. As situações mundanas agora tem outro valor, tem outra construção, tem outra dinâmica. O efeito a mudança é cruel. Como suportara dor da perda? Será que quero este mundo novo, a adaptação é necessária para a sobrevivência, mas a resistência fala mais alto.
Rupturas são difíceis, paradigmas um carma, foram criados ou sistematizados não para ser quebrados, no entanto, sofremos com isso, como é duro acreditar. A consciência e a percepção do novo não nos agrada, logo em alguns momentos é necessário.
Tudo que olho me faz lembrar, um cheiro, uma música, um lugar ou um pequeno gesto são como teclas e quando tocadas se cria uma imagem nítida na minha frente, um sonho claro, algo que acende e me faz lembrar de momentos bons, que fora escritos como uma caneta de pena, com um capricho invejável.
Vem um turbilhão de coisas na minha mente, mas ainda está confuso, expressar ou descrever com detalhes parece uma missão inacabada...Impotente é o que me sinto!