domingo, 16 de setembro de 2007

Confuso, apenas confuso...

por Leonardo Lopes

Singelo são os atos mediante a intensidade de nossos sentimentos. Pergunto-me por que tais manifestações nos tornam vulneráveis? As vezes fico inquieto, pois tenho certeza que sou fraco não aguento de dor, mas preciso ser forte, sei disso, mas o lasco tirado de minha armadura que até então era inabalável virou uma ferida exposta, uma ruptura que aos poucos cai até chegar o ápice, a nudez de espirito. Ela não é visível! Talvez irreparável, acredito que só o tempo é uma solução as mazelas, mas não como uma formula mágica.
Tenho medo do que há de vir, tenho medo da reação ao desconhecido. As situações mundanas agora tem outro valor, tem outra construção, tem outra dinâmica. O efeito a mudança é cruel. Como suportara dor da perda? Será que quero este mundo novo, a adaptação é necessária para a sobrevivência, mas a resistência fala mais alto.
Rupturas são difíceis, paradigmas um carma, foram criados ou sistematizados não para ser quebrados, no entanto, sofremos com isso, como é duro acreditar. A consciência e a percepção do novo não nos agrada, logo em alguns momentos é necessário.
Tudo que olho me faz lembrar, um cheiro, uma música, um lugar ou um pequeno gesto são como teclas e quando tocadas se cria uma imagem nítida na minha frente, um sonho claro, algo que acende e me faz lembrar de momentos bons, que fora escritos como uma caneta de pena, com um capricho invejável.
Vem um turbilhão de coisas na minha mente, mas ainda está confuso, expressar ou descrever com detalhes parece uma missão inacabada...Impotente é o que me sinto!

Nenhum comentário: